Páginas

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Pavê de limão

Receita facílima de fazer, com ingredientes acessíveis e boa para quem gosta de doce com limão. Usei 8 limões para extrair o suco e a casca de 2. Na próxima vez que fizer vou experimentar não umedecer os biscoitos para ver se dá para sentir um pouco de crocância, mas assim, que é o jeito clássico de fazer pavê, foi aprovado também.


Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 lata de suco de limão
1 pacote de biscoito champanhe
1 xícara (chá) de leite


Preparo:

Em uma vasilha misture o leite condensado, o creme de leite e o suco de limão e mexa bem.
Umedeça os biscoitos no leite. Em uma vasilha grande ou individual, alterne camadas do biscoito e do creme, começando com o biscoito e finalizando com o creme. Espalhe raspas de limão por cima e leve para a geladeira. Sirva gelado.


Rendimento: 6 a 8 porções





sábado, 27 de setembro de 2014

Bolo cremoso de milho

Quando fui para a cozinha hoje a ideia era fazer um biscoitinho salgado. Mas daí vi que não tinha todos os ingredientes, apesar de ser uma receita simples. Faltou o mais banal, a farinha de trigo. Enfim... Então fui olhar o que tinha e resolvi fazer esta receita. Milharina não é algo que eu tenha em casa, mas faz um tempo que eu tinha comprado porque estava com vontade de fazer este bolo mas acabei não fazendo. Então decidi fazer. Coloquei um colher de chá caprichada de canela.

Ingredientes:

1 lata de milho sem água
1 lata de leite condensado
200 ml de leite de coco
3 c.s. de manteiga
3 c.s. de queijo ralado
4 ovos
9 c.s. de milharina
1 c.s. de fermento em pó
canela a gosto (opcional)

Preparo:

Preaqueça o forno em temperatura média.
Bata no liquidificador os ovos, o leite condensado, o leite de coco e a manteiga.
Acrescente o queijo, o milho, a canela e a milharina e bata novamente.
Acrescente o fermento em pó e misture.
Despeje em uma forma untada e leve ao forno médio por aproximadamente 40 minutos.

Rendimento: 15 porções




terça-feira, 23 de setembro de 2014

Torta Grand Gâteau

Esta é mais uma das receitas que minha irmã aprendeu no curso de confeitaria que fez em Curitiba. Eu gosto de chocolate e de limão e esta receita une as duas coisas. Eu acho que é uma combinação perfeita. Uma boa pedida para uma sobremesa diferente.
Esta receita quem fez foi minha irmã junto com a Silvana. Fizeram da outra vez que ela esteve aqui, mas eu não tinha postado ainda porque precisava confirmar umas quantidades.
Quando a mana voltar por estas bandas quero fazer com ela, para aprender.


Ingredientes:
Bolo:

250 g de açúcar refinado
250 g de manteiga fresca, sem sal
250 g de ovos
190 g de chocolate em pó
100 g de farinha de trigo

Mousse de limão:

3 latas de leite condensado
3/4 de xícara (chá) de suco de limão

Creme de Paris:

3/4 de xícara (chá) de creme de leite fresco
1/3 de xícara (chá) de açúcar refinado
250 g de chocolate meio amargo
1 colher de óleo

Preparo:
Bolo:

Coloque na batedeira o açúcar com a manteiga e deixe bater bem, adicionando os ovos inteiros, um a um, até montar. Se tiver batedeira tipo planetária, use o batedor tipo raquete e velocidade rápida. Adicione a farinha já misturada com o chocolate, usando a velocidade baixa, e deixe misturar bem. Coloque a massa em uma forma untada e forrada com papel manteiga e leve ao forno a 200ºC, até que enfiando um palito, ele saia limpo.

Mousse:

Misture os ingredientes em um recipiente, batendo bem. Espalhe sobre a base de chocolate já assada. Leve ao forno, a 200ºC, por 5 minutos, APENAS para formar uma película que irá segurar a cobertura de chocolate, impedindo que se misture à mousse de limão.

Creme de Paris:

Coloque o creme de leite e o açúcar em uma panela, leve ao fogo e esquente, misturando bem até derreter o açúcar. Acrescente o chocolate picado e o óleo e misture bem até obter um creme brilhante. Reserve e deixe esfriar.
Aplique sobre a mousse de limão e espalhe com uma espátula.
Opcional: cobrir com raspas de chocolate para decorar
Mantenha na geladeira até a hora de servir.


Rendimento: 20 porções











domingo, 21 de setembro de 2014

Pão de queijo rápido

Acabaram as férias e agora estou de volta ao outro lado. Na cozinha. Os dois lados têm coisas boas.
Como estou no reaquecimento, esta é uma receita bem fácil de fazer, boa para um lanchinho no fim da tarde. Também pode ser servida em uma reunião de amigos ou familiar e como belisquete antes de uma refeição.
Quando vi a primeira vez fiz com desconfiança, mas deu certo. Estou repetindo hoje. Desta vez acrescentei um pouco de orégano, para dar um gostinho diferente, em parte da massa.

Ingredientes:

2 xícaras (chá), menos 1 dedo, de polvilho doce
1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado (ou meia cura)
1 pitada de sal
1 caixinha (200 g) de creme de leite
orégano (opcional)
óleo para untar


Preparo:

Misture bem, com as mãos, todos os ingredientes. Passe óleo nas mãos, faça bolinhas e coloque em uma assadeira. Leve ao forno pré aquecido por aproximadamente 30 minutos, até dourar.
Sirva em seguida.

Rendimento: aproximadamente 25 bolinhas tamanho coquetel


domingo, 14 de setembro de 2014

Onde comer na Bolívia

Nossos primeiros dias na Bolívia foram na travessia do salar de Uyuni, desfrutando de belíssimas paisagens. Assim, as refeições eram feitas no caminho, no meio do deserto durante o dia e no alojamento ou hotel de noite. Por isto foram simples e sem ser em um local específico que dê para ir quando der vontade.
O pouco que fizemos de refeições na Bolívia não deu para marcar, mas tiveram locais em que o ambiente era agradável, apesar de a comida não se sobressair.
A comida, assim como o resto do país, é de um modo geral barata e os pratos são fartos.

Nossa primeira parada pós salar foi em Potosi, cidade histórica que teve seu auge ligado à exploração da prata. Hoje é uma cidade mal cuidada que guarda um charme antigo, mas que poderia se destacar mais se não fosse tão descuidada. Chegamos já de noite e no hotel perguntamos onde comer. Nos indicaram na mesma rua, dois quarteirões abaixo, o restaurante e café 4060. Por fora parece mais uma casa simples, mas entrando vê-se um ambiente bem cuidado, moderno. O cardápio é variado e de comidas como massas, carnes, sanduíches, frango, peixes e saladas. Como já dito anteriormente, a comida não é algo de destaque na Bolívia, mas apesar disto os pratos são bem feitos, mantendo o padrão de um restaurante do dia a dia de São Paulo.

No dia seguinte, após andar pela cidade, comemos em um restaurante chamado El Fogón. De fora achávamos que seria uma casa pequena, mas tinha uma outra parte para baixo que era grande. Me lembrou salões de churrascarias em São Paulo. Havia a possibilidade de comer pelo sistema de buffet ou escolhendo pratos, que foi nossa opção. Os pratos eram fartos, bons, mas sem um diferencial que provocasse suspiros.

De Potosi fomos para La Paz, sem passar por Sucre, como era a ideia inicial. Depois de uma viagem cansativa, com percalços na chegada, fomos almoçar em um restaurante simples na frente do hotel, que eu não gostei.

Não fomos a muitos restaurantes em La Paz porque alguns passeios que fizemos tomaram o dia inteiro, conosco comendo um lanche, e de dois chegamos tarde na cidade e por estarmos cansadas não saímos para comer.

Um dia fomos jantar no restaurante La Casona, pertencente a um  hotel butique. O ambiente é de tijolo aparente e não tem muitas mesas. Tem música ambiente suave em um volume que não atrapalha a conversa. O atendimento é atencioso e cortês. Há uma variedade de pratos, como saladas, carnes, peixes e massas. Pratos bem feitos e bem servidos. Não havia uma sobremesa típica, o que, aliás, não encontramos em nenhum restaurante que fomos. Acabamos pedindo um Tiramisu que estava gostoso, até para mim que não gosto de café. Mas se fosse um pouquinho mais suave o gosto, apreciaria mais.

No nosso último almoço na cidade, após compras e antes de iniciarmos nossa jornada rumo SP almoçamos em um dos restaurantes indicados pela guia o passeio o dia anterior. Chama El Pueblito e fica na famossa calle de las brujas, onde há as lojinhas de artesanato, sendo que em algumas há produtos para vários males e há animais empalhados pendurados. Não gostamos do atendimento, o garçom não estava em um bom dia. Eu gostei do ambiente. Em uma das salas as paredes pareciam Tiwanaku, sítio arqueológico onde foram encontradas ruínas de paredes com figuras de rostos que seriam têm características variadas, como orientais e ocidentais, inclusive de ET. O curioso é que estas ruínas datam da época do império inca. Eu pedi um prato de llama, que é típico na Bolívia, como despedida. Eu gostei, mas a opinião não foi compartilhada pela outra pessoa que pediu também, mas com outro acompanhamento. As outras amigas pediram uma carne e um peixe.





quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Onde comer em São Pedro do Atacama

São Pedro do Atacama é a porta de entrada para os passeios do deserto do Atacama. É uma vila pequena e apesar de ser bem simples, onde predominam as casas de adobe, com sua cor ocre característica, de um só andar e pequenas achei super charmosa e aconchegante. Ali estão todos para curtir o lugar.
A rua principal, onde tudo acontece, a Caracoles, é na verdade um calçadão onde se encontram várias lojinhas, agências de viagens e restaurantes. As pessoas ficam na frente dos restaurantes chamando a galera que passa para comer. Aliás, a língua mais falada depois do espanhol é o português. Lotado de turistas brasileiros. Há casais, grupos de amigos e família.
Ali há uma variedade grande de restaurantes. Também nas ruas que cortam há várias opções, mas acaba sendo natural em um primeiro momento circular mais pela Caracoles. Destaco aqui 4 que gostei mais.




Delícias de Carmen. 
Este nos foi indicado por várias pessoas lá na cidade quando perguntamos sobre onde comer, quando chegamos. Também vimos indicação em uma revista de bordo da LanChile. Tem duas unidades, mas fomos apenas em uma, apesar de termos ido duas vezes. Esta fica mais ou menos no meio da Caracoles. Serve café da manhã, almoço e jantar. Há vários pratos típicos e também outros "normais". O atendimento é simpático, atencioso e rápido. O salão é amplo e de temperatura agradável e acolhedora. No primeiro dia almoçamos lá e pedimos uma empanada para começar enquanto esperávamos o prato. Mas é imensa e quatro foi um exagero. Acabamos levando para viagem.. Esta era de queijo. Então confirmem quando pedirem porque tem uma outra, que pedimos outro dia, de carne, que era pequena.

Café adobe.
Este era indicação da revista da LanChile, mas passando em frente achamos simpático. Fomos jantar neste. Tem um salão amplo. No dia que fomos estava bem cheio, então o serviço foi um pouco complicado porque o garçon estava com pressa e não entendia o nosso portunhol. Mas depois rolou tudo bem. Só que de lá você sai defumada, mesmo sentando afastadas, porque no centro do restaurante eles acendem um fogo.
Comemos pizza, sopa de tomate e um salmão, acompanhados por um vinho chileno. Todos os pratos aprovados.

Ckunna.
Este foi um mero acaso, que acabou se transformando em uma grata surpresa. Manoel, um destes rapazes que ficam anunciando restaurante nos ofereceu um e no dia escolhemos outro. No outro dia encontramos com ele de novo e como ele era muito simpático resolvemos dar um crédito a ele e ver o restaurante. Só que não era na rua principal, ele tinha dito que era duas quadras para lá na rua da esquina que ele estava. Fomos então procurar o restaurante. Só que não achamos, no papel que ele tinha dado não tinha o endereço, só o nome. Como já estava tarde porque tínhamos feito um passeio longo e estávamos com fome, ao pararmos para ver o cardápio de um outro saiu o garçon, também simpático, fazendo propaganda do restaurante, dizendo que segundo o tripadvisor era o melhor dos maiores, dizendo que o Pisco era por conta da casa. Enfim.... Resolvemos arriscar já que o ambiente parecia agradável. Pedi um risoto de quinoa vegetariano e as meninas pediram uma tábua de carnes variadas para dividir. Pedidos, atendimento e ambiente aprovados.



Blanco
Mais uma indicação da revista e também aprovado. É um restaurante de esquina, na primeira metade da Caracoles e branco, como diz o nome. Este já é menor. É um ambiente a meia luz. com enfeites locais. O atendimento foi muito atencioso. O garçon Jonathan foi uma simpatia. Comemos salmão, hambúrguer e uma massa de quinoa (ao falar eles dão enfase ao qui, "quínoa"). Este foi o nosso último jantar em SPA. Como tínhamos marcado um tour astronômico, precisávamos trocar dinheiro e comprar uns triques triques para a travessia do salar de Uyuni, nem foi possível curtir muito o local. Mas fica a indicação.